
Apesar de ser comum na maioria das mulheres – e também em alguns homens -, a celulite continua a ser o bicho-papão da estética.
Comummente presente nas chamadas zonas críticas (pernas, barriga e braços), a celulite pode ser mais ou menos visível conforme o grau de gravidade em causa. Ou melhor, conforme a quantidade de gordura acumulada.
“Os pontos de ancoragem dos septos fibrosos na pele puxam a pele para baixo, enquanto a gordura empurra a pele para cima, formando-se um padrão de altos e baixos”, explica a dermatologista Helena Toda Brito. E assim que se dá o tão conhecido efeito ‘casca de laranja’.
A “dica mais importante” para reduzir a celulite, diz, “é adotar um estilo de vida saudável, com uma alimentação saudável (rica em fruta e vegetais e pobre em gordura, açúcares e sal) e prática regular de exercício físico”.
O uso de cremes anticelulíticos – como explicamos na edição de verão de 2018 da Women’s Health e que já se encontra nas bancas – é uma mais-valia para lutar contra este mal estético, embora a sua eficácia dependa do estilo de vida da pessoa, da frequência da aplicação do creme e, claro, da forma como o massaja na perna.
“Nos casos mais resistentes podem ser tentados tratamentos como drenagem linfática, endermologia, radiofrequência e ultrassons, com resultados variáveis de pessoa para pessoa”, conclui.
Tratar a celulite em clínica. Estas são as melhores opções
De acordo com a dermatologista Bárbara Pereira, há um nome a decorar nesta batalha contra a celulite: Cellfina.
“Como novidades no campo do tratamento da celulite, há a referir o equipamento Cellfina, que consiste num equipamento manual que produz vácuo e tem pequenas lâminas que cortam em diferentes direções os septos fibrosos responsáveis pelas depressões cutâneas sendo o procedimento realizado sob anestesia local”.
Diz a especialista que “os resultados deste equipamento são muito promissores com redução muito significativa da celulite, mas convém lembrar a importância da adoção de um estilo de vida saudável não só na prevenção como também na manutenção dos resultados obtidos com as diversas modalidades de tratamento”.
Para quem prefere – ou necessita – tratar a celulite em clínica, existem ainda outras opções bastante válidas e eficazes (embora, e mais uma vez, tudo dependa de pessoa para pessoa e do seu estilo de vida). São elas, segundo Bárbara Pereira:
Drenagem linfática manual e pressoterapia
A “introdução dos membros inferiores em estruturas pneumáticas que pelos gradientes de pressão utilizados favorecem a drenagem linfática”;
Terapia subdérmica e vacuoterapia
A vacuoterapia consiste na “utilização de equipamentos que produzem vácuo e massagem aplicados diretamente sobre a pele”. A conjugação destes dois procedimentos aumenta a microcirculação, a drenagem linfática e favorece o descolamento dos planos cutâneos e muscular.
Radiofrequência
Técnica que “provoca um aquecimento dos tecidos com efeito de redução do tecido adiposo” e leva a uma “contração imediata das fibras de colagénio e formação de novo colagénio com redução da flacidez”;
Carboxiterapia
“Consiste na aplicação de pequenas quantidades de Co2 a nível subcutâneo com efeitos de vasodilatação, aumento das trocas metabólicas e lipólise”;
Mesoterapia
“Consiste na administração intradérmica de pequenas quantidades de medicamentos ou outras substâncias que têm propriedades de ativação da microcirculação, lipólise e reafirmantes”;
Ondas de choque acústicas
Técnica que se destaca pela “melhoria da firmeza, elasticidade e textura da pele”.