
Sara Carbonero anunciou na sua conta de Instagram que tinha sido operada um tumor maligno num ovário. A espanhola confessou aos fãs que a família ainda não se tinha recuperado de um susto, com o enfarte de Iker Casillas, quando, num exame de rotina, os médicos encontraram um tumor maligno o qual tiveram de operar.
“Desta vez calha-me a mim esta ditosa palavra de seis letras que ainda me custa escrever. Há uns dias, numa consulta de rotina, os médicos descobriram que tinha um tumor maligno no ovário e fui operada”, explicou Carbonero no Instagram. Continua explicando que a operação correu bem e que o problema foi descoberto muito a tempo.
Ainda assim, terá de realizar tratamentos, mas afirmou sentir-se confiante em que tudo vai correr bem. “Conto com o apoio da minha família e dos meus amigos e com uma grande equipa médica”, declarou na mesma publicação que conta já com milhares de comentários de apoio de personalidades conhecidas e de fãs do casal.
Esta não é, no entanto, a primeira vez que Sara Carbonero revela ter tido situações cancerígenas. Em outubro de 2018, aquando da celebração do Dia Internacional do Cancro da Mama, a mulher do guarda-redes do FC Porto revelou ter sido operado um quisto benigno numa mama. Nesta altura e também na sequência de um exame de rotina, Sara também foi operada para retirar esse mesmo quisto.
Também me pode acontecer a mim?
Segundo a CUF, em Portugal, todos os anos são diagnosticados cerca de 350 novos casos de cancro dos ovários. Falamos de uma doença silenciosa e que pode não causar quaisquer tipos de sintomas, daí ser muito importante que realize exames de rotina. Ainda segundo a CUF, por vezes temos quistos nos ovários que podem ser formados por “liquido ou tecido sólido”, sendo que, na sua maioria, são benignos.
Apesar de alguns poderem mesmo desaparecer ou nunca crescer a um ponto em que a sua retirada seja imperativa, quando descobre que tem um destes quistos deve realizar exames médicos com frequência.
Que tipo de exames devo fazer?
Primeiro, é fundamental que se consulte com o seu médico de família, pelo menos uma vez por ano – caso não haja nenhuma indicação de que deve encurtar o tempo entre visitas. Depois, existem alguns exames específicos da mulher que também deve refazer frequentemente.
Há quanto tempo não vai à ginecologista? Sim, nós sabemos: não é a consulta mais agradável do mundo, mas é essencial para garantir a sua saúde ginecológica. E isto não importa apenas se está a tentar engravidar ou se, por outro lado, pensa que está a entrar na menopausa. Claro que existem alguns fatores de risco como os antecedentes familiares e o facto de ter mais de 55 anos. Não ter filhos, por sua vez também pode estar ligado a uma maior probabilidade de cancro dos ovários, tal como excesso de peso.
Sinais de alerta
Como referimos, o cancro é uma doença silenciosa e muitos são indolores, não provocando quaisquer sinais ou sintomas.
Ainda assim, se sente do pélvica, inchaço abdominal, dores de pernas e dores de costas, se tem problemas gastrointestinais como diarreia, prisão de ventre ou gases, deve consultar o seu médico. Além disso, outros sintomas podem incluir náuseas e cansaço permanente. A principal dificuldade associada a estas patologias, além do facto de poderem não dar sinais, é o facto de os sintomas serem bastante gerais.
É fundamental que se precavenha e que realize exames periodicamente para despistar quaisquer sintomas de cancro, seja ele nos órgãos ginecológicos ou em qualquer outra parte do corpo. Se tiver antecedentes familiares deve ter ainda um especial cuidado. Lembre-se de que foi assim que Sara Carbonero, por exemplo, descobriu o problema.
Na sua consulta anual, o site da seguradora de saúde Advancecare refere a importância de fazer uma citologia, uma ecografia (que pode ser a uma ou mais zonas, desde o útero até às mamas) e uma mamografia.
+WH: Conheça a ligação entre o cancro da mama e a carne processada
Leia também
IPO/Porto usa modificação genética de células para tratamento de cancro