
Com os longos dias de praia e o calor escaldante nos nossos ombros é possível que, se não tomarmos medidas preventivas suficientes, o sol nos pregue uma partida de mau gosto. A verticalidade dos raios e a incidência atual dos raios UVA e UVB podem provocar queimaduras perigosas.
É por isso que, regra geral e para todos os públicos, os dermatologistas recomendam sempre a aplicação de um protetor fator 50 no rosto ao longo do ano, quer esteja ou não ensolarado. Por extensão, no verão, temos de estender essa recomendação a todo o corpo e evitar as horas de maior incidência. Isto é, não tome banhos de sol entre as 11 e as 16 horas.
“É importante observar a evolução da queimadura entre 24 e 48 horas após a exposição solar”.
Mas, por vezes, mesmo que tentemos levar rigorosamente estas recomendações a sério, uma má técnica como a distribuição do creme pelo corpo ou uma renovação tardia do mesmo podem fazer com que regressemos a casa com uma queimadura inesperada. O que devemos fazer para que seja reparado o mais rápido possível? A dermatologista Ana Molina descreve à Women’s Health as dicas mais importantes.
“Os sinais que nos indicam que nos queimámos são muito fáceis de identificar: a pele adquire uma cor rosa ou avermelhada, é quente e até inflamada. Quando falamos de uma queimadura de segundo grau, temos de adicionar o aparecimento de bolhas, dor de cabeça e até febre”, explica a dermatologista que recomenda que se vá ao médico assim que apareçam bolhas ou sintomas febris.
Embora os sinais básicos de uma queimadura sejam claros e conhecidos por todos, a dermatologista esclarece que não sabemos a gravidade total da queimadura até depois de 48 horas: “É importante observar a evolução da queimadura entre 24 e 48 horas após a exposição solar. A passagem de uma queimadura de primeiro grau para uma queimadura de segundo grau acontece se a extensão aumentar consideravelmente à medida que as horas passam ou as bolhas aparecem.”
Como cuidar das queimaduras solares
No momento em que vemos que a área ardida é muito extensa e que afeta grandes áreas do corpo, o melhor é visitar um médico para considerar a realização de um tratamento mais conservador, uma vez que, pode ser uma lesão de segundo grau.
De acordo com a dermatologista Molina, quando se trata de uma queimadura de primeiro grau basta que sigamos uma rotina de hidratação. “É importante hidratarmos muito a pele com um bom hidratante e se a conseguirmos aplicar frio ainda melhor. Também temos de beber muitos líquidos para evitar a desidratação, porque a vasodilatação da pele na superfície faz com que percamos mais calor e suor da transpiração”, diz.
Finalmente, além de seguir as dicas acima, é essencial ter paciência e proteger a pele danificada do impacto dos raios solares. De acordo com a dermatologista, uma queimadura solar geralmente leva aproximadamente 7 a 10 dias para curar completamente.
Na lista que se segue poderá ver algumas sugestões de after suns para cuidar da sua pele e colocar em prática estes conselhos.




