
Durante o inverno, ter uma pele mais escura e com efeito bronzeado natural torna-se um desafio. Isto, se tentar obter esse resultado de forma natural, através da exposição do corpo ao sol. No entanto, existem formas de garantir que tem esse look ‘sun kissed’ todo o ano. Só precisa de ir a um local, normalmente um clínica estética onde possa fazer solário.
O que é um solário?
Um solário é uma espécie de câmara, um aparelho que emite radiações ultravioleta e que, desse modo, induz o corpo a produzir melanina, a responsável pela tonalidade da pele. A duração do tratamento e a intensidade com que é feito são, normalmente, decididas depois de um estudo exaustivo da pele da cliente. O objetivo é, claramente, evitar problemas na pele, como queimaduras, o maior risco destes tratamentos.
Durante um tratamento de solário existem ainda alguns cuidados que deve garantir e, já que estamos a falar de uma exposição semelhante à do sol (pelo menos no tipo de raios). O protetor solar, a proteção dos olhos – com óculos próprios – e respeitar os períodos aconselhados de exposição são itens da lista que deve mesmo garantir.
Quando é feito com aconselhamento de um dermatologista e num local devidamente certificado, os riscos do bronzeamento artificial são relativamente reduzidos. No entanto, o problema surge quando há um exagero nos tratamentos ou até quando se cria um vício nesse tipo de procedimentos. Um estudo de 2017 do Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevetion chegou à conclusão de que o vício neste tipo de tratamento pode mesmo levar ao desenvolvimento de cancro da pele e uma série de sintomas depressivos.
De acordo com a Skin Cancer Foundation, quem usa o solário antes dos 35 anos aumenta em 75% o risco de desenvolver melanoma, o tipo de cancro da pele mais agressivo.
O perigo do do solário na primeira pessoa
Carrie Doles, uma mulher norte-americana de 34 anos experimentou na primeira pessoa os riscos de exagerar do bronzeamento artificial. Depois de vários anos a depender deste procedimento, Doles ficou com um buraco no rosto. Em entrevista, a mãe de dois explicou que “tornou-se um vício. Se eu falhava um dia ficava deprimida”.
Na vida da norte-americana do Illionois, o bronzeamento começou durante a faculdade, quando, em conjunto com um grupo de amigas, começaram a experimentar. Rapidamente as coisas se descontrolaram e Dole começou a bronzear-se quase todos os dias. Apesar de ter sido diagnosticada com cancro da pele aos 26 anos e de o médico a ter proibido continuar a fazer solário, não respeitou.
12 anos mais tarde, arrepende-se da escolhe que fez. Hoje, evita qualquer tipo de solários ou bronzeamentos, usa protetor solar todos os dias e evita a exposição ao sol. “Não vale a pena. Não vale a pena morrer para ter o corpo bronzeado”, conta.
artigo via Women’s Health.
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