
Alongamentos… quantas vezes já saltamos esta (essencial) parte do treino por falta de tempo ou mesmo por acharmos não ser necessário? Ou, pelas mesmas razões, fizemo-lo mas de forma demasiado rápida e sem a devida atenção. Apesar do que por vezes possa não parecer, o alongamento é essencial. Esta deve ser a frase mais proferida por personal trainers, mas mesmo assim muitos ignoram esta prática quando se trata de terminar bem uma rotina de treino.
Não volte a ignorar esta fase do treino… pelo contrário! O alongamento não deve ser feito apenas no final do treino, mas também como rotina. É desta forma que conseguimos melhorar a flexibilidade, força, bem como a própria saúde.
Convencida? Então vamos explicar-lhe como passar à prática. Em suma, um alongamento é uma tensão que é mantida nos músculos na direção da contração. O objetivo deste esforço é dar elasticidade aos músculos e tendões e, com isso, diminuir a tensão muscular acumulada que é gerada sempre que realizamos atividade física.
Como fazê-los de forma eficaz?
A primeira coisa que deve saber é que, além de ser uma prática benéfica para os músculos, pode ser também um momento de desconexão e relaxamento que nos traz inúmeros benefícios. Além disso, dá-nos uma maior consciência do nosso corpo, tornando-nos alertas de que não temos limitações – ou pelo menos não tantas quanto acreditávamos.
Ao alongar, é importante não focar em apenas uma área específica do músculo. Como regra geral, tendemos a gastar mais minutos nos músculos que costumamos usar mais, por exemplo, nos quadricípites ou gémeos, mas isso é um erro. Temos que nos focar tanto nas áreas mais específicas como nas mais gerais. E devemos também garantir um bom impacto naquelas em que notamos mais relevo. Para tal, não devemos fazer movimentos bruscos ou puxar além de onde começamos a sentir dor.
Um bom método será começar de baixo para cima, dos pés até a cabeça. Deve estabelecer uma ordem e não saltar nenhuma zona do corpo, favorecendo assim o fluxo sanguíneo. Por último, é essencial conjugar o alongamento com a respiração para que, durante a expiração, o alongamento seja mais eficaz. Além disso, o trabalho respiratório também oferece múltiplos benefícios, pois melhora o transporte de oxigénio no sangue e, portanto, uma melhor recuperação.