
Ética, saúde, ambiente, economia, consciencialização. São muitos os argumentos usados para acabar com os testes em animais para fins cosméticos. Os argumentos ganham força com a ajuda da tecnologia, uma das maiores aliadas na procura por uma alternativa isenta de sofrimento animal.
Todos os anos, a marca britânica Lush premeia as melhores invenções que permitam facilitar e uniformizar os testes cosméticos que não são feitos em animais. Este ano, a entrega dos prémios Lush Prize aconteceu em Berlim, na Alemanha, e o grande vencedor foi um olho artificial que em tudo se assemelha ao olho humano e animal e que foi criado pelo professor Dan Dongeun Huh, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.
Na prática, anuncia a marca num comunicado enviado às redações, este olho “é composto por células humanas, tem canais lacrimais e uma pálpebra que pisca em resposta a corpos externos, da mesma forma que um humano ou um animal faria”. No que diz respeito ao seu uso para testes cosméticos, a marca acredita que “tem o potencial de substituir o controverso teste de Draize, onde se administram vários químicos nos olhos de coelhos para testar a irritabilidade ocular”.
Os prémios Lush Prize são uma parceria entre a marca Lush e a EthicalConsumer e, este ano, premiaram ainda “o holandês Nikolas Gaio, por substituir testes em animais por chips de silicone, o Dr. Guan-Yu-Chen, de Taiwan, por conduzir testes sobre o material particulado e os seus efeitos na saúde, e a Rede Nacional de Educação Humanitária, no Brasil, para terminar com a utilização de animais nas escolas”, lê-se no mesmo comunicado.
Leia também
https://www.womenshealth.pt/beleza/kit-maquilhagem-100-cruelty-free/