InicioSaúdeCancro: Cientistas criam supermolécula que ‘desfaz’ tumores
Cancro: Cientistas criam supermolécula que ‘desfaz’ tumores
A ciência acaba de dar mais um passo na luta contra o cancro. Foi criada uma supermolécula que desfaz os tumores e trava a ação de células cancerígenas.
Segundo a Sociedade Americana de Cancro, o consumo de álcool é a causa número 1 desta doença.
Segue-se a obesidade – muitas vezes à boleia de maus hábitos alimentares aliados ao sedentarismo.
E, sim, a falta do exercício físico (sedentarismo) é também um fator de risco.
Consumo escasso de frutas e vegetais é também um trampolim para a doença.
Consumo de carne processada (como o bacon, as salsichas, etc.), fator incluído na lista negra pela Organização Mundial da Saúde em 2015, ano em que deixou ainda o alerta do potencial risco cancerígeno do consumo de carne vermelha.
A comida ultraprocessada é de evitar ao máximo, como lhe dissemos aqui.
Assim como os alimentos demasiado torrados ou queimados.
Café e chá a ferver pode ser igualmente perigosos.
Ingestão elevada de açúcar tem vindo a ser associada não ao aparecimento do cancro, mas sim ao agravamento da doença, sendo este ingrediente o principal combustível das células cancerígenas, diz a Sociedade Americana de Cancro.
O tabagismo é, segundo a Organização Mundial da Saúde, a causa mais grave e mais comum de cancro em todo o mundo, seguindo o tabagismo passivo.
Diz a OMS que o hábito de fuma ré responsável por 22% das mortes de cancro.
O vírus do papiloma humano é um fator de risco para as mulheres e pode estar na origem de alguns dos cancros do útero, por exemplo.
Infeções por outros vírus e bactérias podem também resultar em cancro, como a hepatite B e C, diz a OMS. As infeções sexualmente transmissíveis também entram na conta.
A exposição continuada e desprotegida a radiação ultravioleta pode também desencadear a doença.
Compostos químicos como o arsénio ou o amianto são também fatores desencadeadores da doença.
Como seria de esperar, a poluição ambiental é também uma causa de cancro.
A culpa pode também ser da genética. “Algumas alterações genéticas, que aumentam o risco de cancro, passam de pais para filhos. Na altura do nascimento, estas alterações estão presentes em todas as células do organismo. O cancro ‘familiar’ é raro. No entanto, alguns tipos de cancro ocorrem mais frequentemente em algumas famílias do que no resto da população. Por exemplo, o melanoma e o cancro da mama, ovário, próstata, e cólon são, por vezes, de origem ‘familiar’”, lê-se no site da LPCC.
No ano passado a ciência detetou uma das mais surpreendentes causas de cancro e que vem apenas aumentar ainda mais o sentimento de frustração associado à comum questão ‘porquê eu?’. A má sorte/azar é também um fator de risco.
A imunoterapia é o futuro da luta contra o cancro. Esta nova abordagem ao tratamento da doença tem-se assumido como a forma mais eficaz de travar a ação e desenvolvimento de tumores agressivos, contudo, o caminho para o fim é ainda longo (e utópico).
A ciência tem centrado grande parte da sua atenção na procura por respostas e uma equipa de investigadores da Harvard Medical School e da Universidade de Massachusetts parece ter dado um dos passos mais esperados.
Estes cientistas criaram uma supermolécula que desfaz os tumores e trava a ação de células cancerígenas que alimentam esses mesmos tumores.
Mas, porquê supermolécula?
Pois bem, a grande invenção dos cientistas é mesmo essa, fazer com que as moléculas do sistema imunitário se unam numa só, como se de um puzzle se tratasse, e que, com isso, criem uma barreira à ação e desenvolvimento da doença.
Testada em ratos de laboratório, esta experiência mostrou-se eficaz nos tumores da mama e da pele – até mesmo os mais agressivos e complexos.
O estudo foi publicado na Nature Biomedical Engineering e os cientistas acreditam que os testes em humanos possam ser realizados muito em breve.
Segundo a publicação feita por um dos autores do estudo no site da Universidade de Massachusetts, a terapia tem já licença para ser usada, algo que poderá acelerar as experiências em humanos.
Da má sorte à má alimentação, conheça todas as potenciais causas de cancro percorrendo as imagens acima.