BARRA DE CHÃO: A aula mais conhecida terá de ser a de barra de chão, uma adaptação dos exercícios de ballet clássico para o plano horizontal (e, segundo provas recolhidas no Instagram, um dos segredos da barriga pré-parto de Carolina Patrocínio).
BARRA DE CHÃO: “Esta aula tem como principal objetivo o alongamento, o alinhamento e correção da postura, o que automaticamente nos desperta para os maus hábitos que temos no dia a dia”, descreve Tiago Coelho, bailarino com experiência internacional e professor no Jazzy Dance Studios, em Lisboa, onde não há paninhos quentes no que toca ao exercício físico: “Apesar de ser um ótimo complemento para bailarinos, a aula é destinada a todas as pessoas e é igual para todos. Claro, cada um doseia consoante as suas limitações”.
BARRA DE CHÃO: A recompensa para os mais disciplinados? Um core mais definido, conseguido através de exercícios de abdominais e força como fl exões, um corpo tonifi cado, maior flexibilidade e uma postura (o calcanhar de Aquiles da maioria dos alunos) correta e alongada. Onde é que nos inscrevemos?
BALLERINA BODY: É uma das modalidades mais eficazes (e cool) de Lisboa, dada por Inês Jacques, bailarina e coreógrafa há mais de dez anos. O nome do método criado por Inês quando quis recuperar a forma do pós-parto não é o único estrangeirismo que vai encontrar a caminho da aula: a professora poderá utilizar alguns “palavrões do ballet” que precisam de tradução, mas, garante, essa é a maior dificuldade da prática
BALLERINA BODY: Para não ir com um dicionário na mão, decore: en dehors (rotação externa da coxa) e 2ª posição de braços (braços abertos, relaxados, mas sem deixar cair). Também convém cumprir o dress code, isto é, roupa que dê para detetar posturas. “Não é obrigatório usar maillot ou collants, mas se trouxerem umas leggings e um top mais justo, para que não tenha que estar a levantar para ver o alinhamento das costelas, ajuda muito”, explica Inês. A aula divide-se entre o tapete e a barra, desafiando a gravidade, o equilíbrio e a elasticidade.
BALLERINA BODY: “E apesar de poder induzir em erro, os homens são muito bem vindos, professora para quem a dança é, além de um exercício, “um lugar de crescimento e de expressão com e para o mundo”. “Tenho alunas a pedir-me para dar aulas de ballet ou dança contemporânea e, aqui que ninguém nos ouve, antes do verão vou fazer-lhes a vontade
S. BARRE: Pode parecer óbvio à primeira vista, mas esta aposta do Vivafit não se fica pelo tradiconal treino de força estático. Bolas pequenas, bandas e elásticos vêm baralhar a aula que dura 45 minutos e funde movimentos do ballet, yoga e Pilates (fortalecimento de braços e ombros na barra ou exercícios como o wall sit, mas com bola, são alguns dos movimentos que a esperam)
S. BARRE: Com a promessa de tonificar o corpo nas zonas certas (falamos de glúteos e abdominais, claro) enquanto queima as calorias do almoço, o projeto bombástico nasceu de Anabela Silva, treinadora da área do fi tness, e Daniela Costa, especializada em ballet. A principal diferença desta para outras aulas, explica a especialista que dá aulas da modalidade nos ginásios Vivafit da zona de Lisboa, são “os exercícios de rotação externa, que trabalham os músculos de maneira diferente, bem como as repetições”.
S. BARRE: No dia seguinte espere algumas dores nos glúteos, na parte interna das pernas e na barriga das pernas, graças aos exercícios em meia ponta dos pés, “mas é sinal que trabalhou”, brinca, muito otimista, a bailarina. “Aconselho massagens e alongamentos. Espreguiçar-se também é algo muito importante”.
O que é que Candice Swanepoel, Carolina Patrocínio e Gabriela Pugliesi têm em comum? (Além de um corpo espetacular, é claro) Todas se renderam ao ballet. Não às sapatilhas, mas a exercícios que combinam dança com barra de chão e até yoga.
Um estudo da Universidade de Hertfordshire, Reino Unido, provou que o clássico traz mais benefícios do que a natação. Se o ballet já é bom a solo, imagine quando combinado com outras modalidades. Se ainda tem as sapatilhas de infância ou se nunca fez um plié, não interessa. Está preparada para se transformar em cisne?
Bailarina nas horas vagas
Quase todas crescemos a querer fazer ballet. Em crianças admiramos os collants cor-de-rosa e os tutus. Já em adultas o que mais queremos da dança são os contornos corporais. Os nomes acima referidos são a prova viva de que tal é possível – e sem pontas!
A Women’s Health comprova-o ao apresentar três modalidades que se inspiram no ballet, mas onde o conceito foi reformulado. Em diferentes espaços de Lisboa, acredite, é possível ‘dançar’ ao seu ritmo.