
Depois de várias tentativas de quebrar o recorde mundial da meia maratona do seu grupo etário, Jeannie Rice finalmente conseguiu correr pelo seu objetivo.
Este fenómeno de 71 anos, da cidade de Mentor, em Ohio, concluiu a meia maratona de Akron em 1:37:07.
Embora aguarde confirmação, Jeannie passa assim a deter o recorde de meia maratona mais rápida corrida por uma mulher de mais de 70 anos. Um feito que pertencia à australiana Lavina Petrie, desde 2014.
“Senti-me bem e apenas fi-lo. Foi ótimo. Estou mesmo em extanse!” disse a maratonista em entrevista à Runner’s World.
Para Jeannie Rice, cruzar a meta com um recorde mundial é o culminar de meses de treinos árduos e de várias tentativas falhadas por pouco. Mas este não foi o seu primeiro recorde. Este não é o primeiro recorde da corredora que, na altura na categoria dos 50-60 anos, tentou quebrar o recorde mundial de meia maratona numa prova na Florida. Embora a humidade tenha afetado a sua performance, que lhe impediu de vencer o título mundial, garantiu o recorde a nível americano.
Na véspera do dia D
Precisamente no dia anterior ao da meia maratona de Akron, Jeannie fez o percurso de carro. O feito deixou-a um pouco nervosa por todas as subidas e descidas que o percurso incluía. “Eu não estava confiante em consegui-lo, mas pensei ‘vou dar o meu melhor, é tudo o que posso fazer’”.
De facto, o ‘seu melhor’ que resultou na sua quarta tentativa foi mais que suficiente para ser bem-sucedida. Depois de vários dias a olhar para o anterior tempo vencedor do recorde mundial, preso à porta do seu frigorífico, este foi o culminar de um objetivo que exigia bastante esforço.
Tinha o tempo do recorde mundial sempre à minha vista. Podia olhar para ele todos os dias e assumi-lo como meu objetivo. Agora, posso trocar pelo novo recorde, sendo que o meu objetivo passará a ser baixar o meu próximo tempo.
Próximos passos
Agora, com dois recordes mundiais gravados em livros, Jeannie está focada em baixar as suas marcas. Mais: a atleta prevê correr maratonas já em 2020, nas provas de Tóquio e Boston.
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Artigo via Runner’s World